O PS2 conta com mais de 1000 jogos em sua vasta biblioteca. Mas quais são os melhores jogos de PS2, aqueles games imperdíveis que qualquer gamer que se preze deve jogar? Escolhemos os 35 melhores jogos de Playstation 2, veja a lista e se não jogou algum, corra atrás!
quarta-feira, 21 de maio de 2014
OS 35 MELHORES JOGOS DE PLAYSTATION 2
Os Melhores Jogos de PS2
O PS2 conta com mais de 1000 jogos em sua vasta biblioteca. Mas quais são os melhores jogos de PS2, aqueles games imperdíveis que qualquer gamer que se preze deve jogar? Escolhemos os 35 melhores jogos de Playstation 2, veja a lista e se não jogou algum, corra atrás!
Dragon Quest VIII: Journey of the Cursed King
Teve muita gente que comprou Dragon Quest VIII por causa da demo inclusa de Final Fantasy XII.
Mas depois de jogarem a demo curtinha, resolveram arriscar en Dragon
Quest e descobriram um RPG sensacional que sugou mais de 80 horas de
suas vidas. Dragon Quest VIII foi o primeiro episódio da franquia
totalmente em 3D e contava com belos gráficos em cel-shade. Os
personagens, como sempre, foram desenhados por Akira Toriyama (famoso
no Brasil por Dragon Ball) e o mundo rivalizava em tamanho com o de Grand Theft Auto: San Andreas. Muitas side quests, batalhas em arenas e uma história épica ocupavam os jogadores por horas a fio.
The Thing
Não desdenhe desse survival-horror assustador antes de dar uma jogadinha. The Thing é um dos melhores jogos de terror do PS2.
O game começa logo após os eventos do clássico filme de John Carpenter,
com o jogador liderando um esquadrão para investigar a base abandonada
na Antártida. Claro que o alienígena transmorfo e assassino vai dar as
caras junto de sua horda de infelizes que te assombram o jogo inteiro.
Os grágicos dão um clima assustador e o combate ajuda a aumentar a
tensão, já que você deve queimar as criaturas para realmente se livrar
delas. Mas o aspecto mais original do jogo é que você não podia confiar
em ninguém do seu esquadrão, já que qualquer um poderia estar infectado e
se tornar um traidor. Obrigatório para os fãs de survival-horrors.
Fight Night Round 3
O terceiro jogo da franquia Fight Night, da Electronic Arts,
introduziu um jeito novo de experimentar a emoção de uma luta de boxe. O
jogador passou a controlar o lutador e toda movimentação da luta com os
dois direcionais analógicos. Enquando o direcional esquerdo movimenta o
lutador, o direito desfere poderosos socos no adversário, dependendo da
habilidade do jogador. Além de introduzir controles inovadores, os
gráficos ajudaram e muito na imersão, fazendo o jogador acreditar que
realmente era parte do que estava acontecendo na tela. Um jogo de luta
profundo e altamente sofisticado, à frente do seu tempo.
SSX 3
SSX nos apresentou o emocionante mundo do extreme arcade snowboarding, SSX Tricky elevou o esquema com novos truques e percursos insanos, mas SSX 3
foi o primeiro jogo da franquia que realmente fez o jogador ficar
totalmente imerso na experiência de jogo. Uma montanha gigantesca se
dividia em várias seções cheias de adrenalina e detalhes de babar. Sem
dúvida alguma o melhor jogo da série até hoje. Descer a montanha com o
barulho do vento à toda velocidade ainda é uma das melhores experiências
em videogames.
Escape from Monkey Island
Os jogadores que cresceram adorando as aventuras point-and-click da Lucas Arts não foram esqecidos na geração PS2.
O quarto jogo da franquia Monkey Island, Escape From Monkey Island, foi
o primeiro a levar o herói atrapalhado Guybrush Threepwood para o 3D.
PAra variar, os puzzles continuavam originais e divertidos como sempre,
assim como a história continuava fantástica. Escape from Monkey Island foi um triunfo para os jogos de aventura do PS2 e uma viagem nostálgica aos jogos point-and-click.
Marvel vs. Capcom 2
O calcanhar de Aquiles do PS1 sem dúvida eram os jogos 2D. Qualquer
fã de jogos com os bons e velhos sprites sofria um pouco se o console
precisasse de muita memória para rodar os gráficos, particularmente com Marvel Vs Capcom. Loadings demorados, habilidade de trocar de personagens durante a luta removida e por aí vai. Por sorte, Marvel Vs Capcom 2 do PS2 é um port perfeito. Tudo o que a versão arcade tem, o jogo de luta do PS2 também tem. Até hoje Marvel Vs Capcom 2 é um atestado de como fazer uma conversão excelente de um jogo e um ótimo jogo de luta.
Black
Jogar Black era como interagir com um filme de ação
incessante, com generosas doses de adrenalina. Os ambientes eram
destrutívies, as armas se comportavam de maneira realista e o ritmo do
jogo era alucinante. Ao jogar Black o jogador se sente automaticamente
um cara durão, talhado nos campos de batalha. A física também é outro
ponto fortíssimo do game, colocando a competição no chinelo. Pedaços de
parede voavam pela tela e explosões incríveis aconteciam a todo momento.
O jogo de tiro com um dos melhores gráficos do PS2 e até hoje um
dos melhores jogos de ação de todos os tempos. Se nunca jogou Black,
jogue e veja de onde vários shooters atuais tiraram sua inspiração.
Lego Star Wars: The Video Game / Lego Star Wars II: The Original Trilogy
Quando o primeiro jogo da franquia LEgo foi anunciado, todos torceram o nariz. Outros ficaram enfurecidos, pois tratava-se de Lego Star Wars,
e mexer com Star Wars é mexer com a morte para os fãs. Como seria
possível um jogo de Lego sobre o universo de Guerra nas Estrelas ser
bom? Impossível! Mas depois que o jogo saiu, lentamente ele foi
derrubando o preconceito de muitos com o casamento de uma das sagas mais
famosas da história com os bonecos e cenários cheios de personalidade
feitos de Lego. O mais incrível é que os jogos conseguiram contar toda a
saga de George Lucas sem uma linha de diálogo! Apenas cenas e
expressões hilárias dos personagens foram o suficiente para contar a
mesma história com um frescor inegável. E o jogo era realmente bom, com
vários itens coletáveis, plataformas e destruição intensa dos cenários.
Jogar em dupla aumenta ainda mais a diversão. Depois desse, muitos
outros Legos vieram, mas nenhum bate a originalidade de Lego Star Wars.
Onimusha: Warlords
Onimusha para muitos era um Resident Evil passado no Japão
feudal. Mas quando o jogo começava a rolar a imersão dos cenários e da
história distanciaram e muito Onimusha de qualquer outro game. Na
história, o samurai Samanosuke devia proteger uma jovem princesa das
forças do mal. Soa clichê, mas a ambientação e inimigos bestiais vindos
direto do inferno garantiram originalidade suficiente para transformar Onimusha
em sucesso absoluto, rendendo continuações. A jogabilidade, com sua
espada se banhando em sangue constantemente, foi fator decisivo para
colocar Onimusha entre os melhores jogos de PS2.
Silent Hill 2
Pyramid Head. Apenas essas duas palavras já serima suficientes para colocar Silent Hill 2
nessa lista. Mas o resto do jogo também é tão sensacional quanto esse
inimigo nascido de uma mente distorcida. Agora é a vez do viúvo James
Sunderland adentrar o terror de Silent Hill depois de receber uma
estranha carta de sua falecida esposa. Enquanto foge de monstros
aterrorizantes, James tenta desvendar os mistérios que cercam seu
passado. Silent Hill 2 não é apenas um dos melhores jogos de PS2,
é o melhor jogo da sérire Silent Hill, que não consegue mais acertar o
tom na nova geração como acertou com o segundo episódio da franquia. Um
jogo de terror realmente assustador e pertubador.
Devil May Cry
Antes de Devil May Cry, os jogos de ação estavam lotado de jogos de
tiro lentos e sem inspiração. A Capcom mudou o panorama com um jogo de
ação totalmente sem noção, com um herói (ou anti-herói) filho de um
demônio que aliava poderes do inferno com armas e espadas. Com combos
animalescos e ação intensa Devil May Cry sacudiu o PS2 e inaugurou uma
franquia de absoluto sucesso. A primeira vez que você arremessa uma
inimigo para o ar com um golpe de espada e saca suas pistolas para
enchê-lo de tiros antes de cair é impagável e um dos maiores momentos da
história dos games.
Bully
Jimmy Hopkins era um protagonista incomum para um jogo da Rockstar.
Mais habituada a retratar criminosos barra-pesada na série GTA, o
garoto de Bully era uma mudança radical. Mas como sempre, a Rockstar
conseguiu surpreender a todos com um jogo muito original usando as
mesmas ferramentas do clássico Grand Theft Auto: San Andreas. A engine
era a mesma, o que possibilitou criar uma escola bem realista, partes da
pequena cidade que a cercava e missões geniais. O capeta Jimmy Hopkins
tinha que assistir às aulas para aprender novos truques que seriam
usados em travessuras muito divertidas. A história, muito bem contada e
conduzida, era a cereja do bolo de Bully. Não deixe de jogar.
Burnout 3: Takedown
Burnout é uma das franquias nascidas no PS2 que fazem sucesso até hoje na nova geração. Mas o ponto alto dessa série inovadora com corridas cheias de adrenalina foi Burnout 3: Takedown.
Para começo de conversa, ver o jogo em movimento no PS2 era de cair o
queixo. Não dava pra acreditar que o PS2 processava aquele caos todo, em
altíssima velocidade e cheio de detalhes, com gráficos excelentes e
ação insana. O modo Championship era mais profundo e uma pequena adição
na jogabilidade fez toda a diferença, o "Aftertouch", que permitia
controlar o carro depois de se espatifar para tentar tirar alguém da
corrida com você. Ou seja, até depois de bater a diversão continuava. Um
jogo de corrida para ser aplaudido de pé.
Devil May Cry 3: Dante's Awakening
Devil May Cry 3 não foi para jogadores casuais. O primeiro DMC
foi excelente, inovador, harcore. O segundo, uma decepção completa. Mas
o terceiro, ah, o terceiro. Sem dúvidas o melhor da série, mas
realmente voltado para os jogadores dedicados, que não se importam em
morrer dezenas de vezes e adoram um desafio cascudo. Armas, espadas e
poderes demoníacos fazem de Dante um protagonista à altura da ação
intensa do jogo. Um dos melhores jogos de ação de todos os tempos, do
PS2 e um dos mais difíceis também. Mas altamente recompensador. Depois
que você começa, não consegue parar de fatiar demônios. Nem depois de
morrer pela centésima vez.
Tekken 5
Tekken estreou no PS1 e foi um sucesso. Mas por algum motivo, o jogo
de luta da Namco tinha dificuldades de emplacar no PS2. Tekken Tag
Tournament parecia mais um Tekken 3.5 e Tekken 4 foi uma aberração.
Felizmente a redenção chegou com Tekken 5, que trouxe a série de volta
para suas raízes e aperfeiçoou a jogabilidade ao ponto da quase
perfeição. Com gráficos excelentes que acompanham o ritmo da
jogabilidade, Tekken 5 impressionou até rodando no PS3 quando este foi
lançado. Simplesmente um dos melhores jogos de luta 3D de todos os
tempos.
Jak and Daxter: The Precursor Legacy
Ok, você pode dizer que Jak II é melhor (com certeza é mais
divertido), mas as bases para o sucesso da série Jak and Daxter estão no
primeiro e excelente jogo da franquia. Jak and Daxter: The Precursor Legacy. A Naughty Dog já havia atacado com Crash Bandicoot mas surpreendeu a todos com o mundo aberto em 3D de Jak and Daxter.
Os gráficos eram excepcionais e a jogabilidade perfeita. Juntamente com
Ratchet & Clank, Jak and Daxter é uma das melhores séries
originadas no PS2.
Ratchet & Clank: Up Your Arsenal
Escolher entre três excelentes jogos da série Ratchet and Clank é uma tarefa ingrata. Os três games que saíram para PS2 merecem estar na lista, mas vamos ficar com o terceiro jogo, Ratchet and Clank: Up Your Arsenal.
O jogo tem um equilíbrio perfeito entre ação, plataformas e humor. O
humor aliás já começa no título, uma pegadinha com a expressão "up your
a*%", que em português é algo como "vá tomar no c%". Os gráficos do jogo
também eram belíssimos, mostrando que o PS2 ainda tinha muita lenha pra
queimar. Um dos mais divertidos jogos de qualquer época ou console.
Fatal Frame
Terror na veia! Essa é a melhor definição para o clássico Fatal Frame.
Jogar de madrugada, sozinho e com todas as luzes apagadas era para
jogadores corajosos. Assombrações realmente assustadoras, um sistema de
jogo que aumentava a tensãoa a cada passo e ambientação macabra fizeram
de Fatal Frame o melhor jogo de terror do PS2 e um dos melhores
até hoje. As sequências são igualmente boas, mas a originalidade do
primeiro susto ainda é a melhor. Pegue sua Cmaera Obscura e vá capturar
alguns fantasmas.
Kingdom Hearts II
A mestre dos RPGs Square Enix se juntando com a fábrica de desenhos e
fantasia Disney? Que tipo de união bizarra seria essa? Mas foi dessa
parceria que nasceu um dos RPGs de ação mais originais e divertidos da
história dos games. Kingdom Hearts foi um sucesso estrondoso e a
sequência se tornou inevitável. Por sorte, Kingdom Hearts II melhora em
tudo a já excelente primeira experiência, integrando ainda mais os
personagens da Square Enix e da Disney, melhorando o sistema de
batalha e se livrando de níveis sem insparação (como os da Pequena
Sereia). Kingdom Hearts é uma série conhecida por ter algo que agrade a
todos os jogadores, e Kingdom Hearts II tem a mágica necessária para
que até os mais sisudo dos gamers abra aquele sorrisão.
Final Fantasy XII
Final Fantasy XII foi revolucionário por vários motivos: foi o
nascimento da Ivalice Alliance, uma tentativa da Square Enix de dar
continuidade ao universo sempre desconexo de Final fantasy. Significou o
fim de batalhas aleatórias, com o jogador podendo ver os inimigos antes
de escolher lutar ou não. Por fim, uma história épica com mais de 100
horas de jogo. Foi o último Final Fantasy para PS2 e com ele a série se
despediu em grande estilo.
Guitar Hero II
Guitar Hero II não mudou em nada a jogabilidade com relação ao
primeiro jogo. Apenas adicionou o que os fãs mais queriam, que eram
músicas! Com mais de 40 novas faixas, muitas delas gravações originais e
a jogabilidade um tantinho refinada, Guitar Hero 2 é o jogo mais
acessível da série. Além disso nos faz lembrar de um tempo onde você
não precisava se preocupar com uma sala ou quarto gigantes para caber
uma banda inteira, isso sem contar se tal instrumento era compatível com
tal jogo. A lista de músicas era um pouco melhor que a de Guitar Hero, mas na dúvida jogue os dois.
Pro Evolution Soccer
Não colocamos qual versão de PES é a melhor pois todo ano o
PS2 ainda recebe a sua, afinal a Konami não é idiota de perder sua
enorme base de jogadores. Foi no PS2 que Winning Eleven se firmou como o melhor jogo de futebol de todos os tempos, trocando de nome no ocidente e passando a se chamar Pro Evolution Soccer.
Muitos compram o console até hoje só por causa desse jogo (e de GTA
também). A cada nova versão, fãs fazem patches com times brasileiros,
narração em português e outros mimos que mantêm PES no topo da
preferência dos boleiros virtuais.
Ico
Um protagonista silencioso e uma princesa assustada que falava uma
língua desconhecida precisam escapar de um castelo intransponível, sendo
perseguidos por sombras fantasmagóricas. Paisagens desoladas, clima
bucólico, ritmo lento e jogabilidade repleta de puzzles inteligentes
fizeram de Ico um clássico instantâneo. Uma história contada
apenas com clima e empatia dos dois cativantes personagens. Uma fábula
que deveria ser jogada por todos que gostam de games e mais, por todos
que gostam de arte.
Prince of Persia: The Sands of Time
Ressucitar a reverenciada série Price of Persia para o PS2
parecia um negócio arriscado para a Ubisoft. Mas ao invés de apenas
pegar o clássico de outrora e dar um tapa para faturar uma grana rápida,
a Ubisoft pegou o conceito e criou uma fantástica e original aventura
em 3D. Com uma jogabilidade incrível, onde o príncipe faz acrobacias
para escalar e transpor obstáculos, combates divertidos e uma habilidade
inovadora de voltar no tempo, dá para jogar Prince of Persia: The Sands of Time
para sempre. A franquia continua seu caminho na nova geração, mas a
Ubisoft ainda não conseguiu acertar a mão para criar outra experiência
como essa.
Gran Turismo 4
Foi o Gran Turismo definitivo para PS2. A série que começou no PS1, atingiu o máximo que poderia no PS2 com Gran Turimo 4. Na verdade, GT 4 foi tão além que GT 5
está até hoje em produção para o PS3 (e estamos falando de 2010!). Com
gráficos e física realistas, os jogos de carro ganharam seu
representante definitivo, uma verdadeira experiência interativa atrás de
um volante. GT 4 também introduziu o modo online, que permitia a
corredores se desafiarem pelo mundo todo.
Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty / Substance
Metal Gear Solid para PS1 foi "o jogo". A sequência para PS2 estava deixando os fãs malucos. A espera foi grande, mas quando Metal Gear Solid 2
foi lançado, a espera foi recompensada em grande estilo. Com controles
refinados, gráficos soberbos e personagens memoráveis, até a
controvérsia chamada Raiden foi enterrada em detrimento da experiência
cinematográfica do jogo. A edição relançada "Substance" adicionava
missões paralelas e outros extras divertidos.
Metal Gear Solid 3: Snake Eater / Subsistence
Novamente Kojima surpreende a todos. Depois da experiência atual de MGS 2, a série volta no tempo e conta a história da origem de Big Boss (que é idêntico ao Solid Snake atual) com Metal Gear Solid 3: Snake Eater.
Com um novo e empolgante sistema de camuflagem e sobrevivência na
selva, a jogabilidade ganhava ares novos sem perder o toque magistral de
sempre. Os chefes são um show à parte e garantem momentos memoráveis e
batalhas épicas. A luta contra o sniper no meio da floresta não sai de
nossas cabeças até hoje. O relançamento Subsistence trouxe algumas novidades, mais notadamente uma nova e sensacional câmera. Se ainda não jogou, jogue esse.
God of War II
Como melhorar um jogo perfeito? Essa era a pergunta que os fãs do primeiro God of War e os críticos faziam enquanto God of War II estava em produção. A resposta veio em forma de um estouro: GOW 2
era simplesmente maior! Mesmas mecânicas, gráficos quase idênticos, mas
com uma história que continuava épicas, mais inimigos e maior duração.
Era só o que todos queriam, poder controlar Kratos mais uma vez e
despejar toda a sua fúria com o melhor (e mais imitado) sistema de
combate feito até hoje. Combo atrás de combo Kratos abre caminho em sua
sede de vingança contra Zeus, culminando na invasão ao Olimpo ao lado
dos Titãos. O único incoveniente? O jogo terminava aí, com uma mensagem
dizendo que a continuação seria no PS3. Sacanagem.
Okami
Okami poderia ter sido um sucesso estrondoso, mas não vendeu
tanto quanto deveria. Virou clássico e não é pra menos. Com uma história
enraizada no folclore japonês, o jogador controlava a deusa do sol
Amaterasu em forma de um lobo branco. A missão era restaurar cor, vida e
prosperidade ao mundo desolado pelas forças do mal. Os visuais pareciam
aquarelas e a jogabilidade inovadora contava com poderes provenientes
de um pincel celestial. Com ele, o jogador pintava símbolos na tela para
utilizar os poderes divinos da deusa do sol. Um game ousado, inovador e
lindo de se ver. Mais um que reforça a tese de que games também podem
ser arte.
Grand Theft Auto: San Andreas
Depois de GTA 3, todo mundo aprendeu a parar e prestar extrema atenção quando um jogo da série Grand Theft Auto é lançado. Com GTA: San Andreas
não foi diferente, com série voltando aos dias atuais depois de ter
visitado a Vice City da década de 80. Protagonista mais diferente
impossível. Sai o gângster de terno mulherengo e entra Carl Johnson, um
homem com a missão de salvar sua terra natal. Novidades não parava m de
pipocar a todo instante no jogo, desde bicicletas até jatinhos, passando
pela possibilidade de customizar o personagem. Aliás, esse era um dos
pontos altos do jogo. Se você comesse muito e só andasse de carro, Carl
ficaria gordo e perderia respeito de sua gangue. A solução era correr e
entrar para a academia, assim Carl ficava bombadão e todos passavam a
respeitá-lo. Até meses depois de ser lançado ele continuava levantando
polêmicas com seu mini-game chamado "hot coffee". Se quer saber mais,
leia nosso artigo completa de GTA: San Andreas e não deixe de jogar essa
pérola.
Resident Evil 4
Melhor jogo da série Resident Evil, Resident Evil 4 também foi um dos melhores de PS2.
Ele provou que era possível pegar uma boa fórmula e melhorá-la mais
ainda. Com uma mudança de câmeras estáticas para uma visão acima do
ombro, a ação ficou ainda mais intensa. Basta começar o jogo e entrar na
primeira vila para sentir o horror na pele em plena luz do dia! O jogo é
grande, com quase 20 horas, e os chefes inesquecíveis. A batalha no
lago contra uma espécie de crocodilo gigante é de tirar o fôlego, assim
como o gigante que detona árvores e casas como se fosse de papel. E você
encara o bicho no mano-a-mano. Sensacional do começo ao fim, RE 4 não
perde o ritmo em nenhum momento sendo obrigatório para qualquer dono de
PS2.
God of War
Essa reta final é difícil. Afinal, acima temos Resident Evil 4, abaixo Shadow of the Colossus. Qualquer um deles poderia ser o melhor jogo de PS2, inclusive God of War.
Uma narrativa épica, um personagem que virou ícone pop, ação intensa,
jogabilidade incrível. Afinal, um jogo de ação perfeito. Não foi muito
badalado durante sua produção, afinal é de um estúdio pequeno da Sony
que estamos falamos, a Sony Santa Monica. Mas o que o criador David Jaffe
fez junto com sua equipe foi algo grandioso que entrou para a história
dos games. Com valores de produção altíssimos, God of War mostrou todo o
poder do PS2 com batalhas épicas, muito sangue e combos insanos. O
guerreiro espartano Kratos ficou famoso e sua história de
vingança e desgraça continua sendo contada no PS3 e no PSP. Se ainda não
jogou (e que Kratos não nos ouça) pode colocar pra rodar no seu PS3 a
versão em HD e ver do que estamos falando.
Shadow of the Colossus
Simplesmente o melhor jogo de PS2. Quer saber mais? O casamento
definitivo entre videogames e arte. Mais ainda? Jogue! O conceito por
trás de Shadow of the Colossus é simples. Nas reuniões antes da
produção do jogo, muitos devem ter dito "como não pensei nisso antes".
Um mundo vasto onde você só batalha contra chefes, sem inimigos ou
objetivos chatos para atrapalharem seu caminho. Genial, ainda mais
quando você vê o primeiro Colossi em movimento. Além de ter que pegar
seu quixo do chão, você entende que a simplicidade do conceito não tirou
a grandiosidade do jogo - na verdade, só realçou. Sucessor espiritual
de Ico, pois se passa no mesmo universo, com direção de arte
embasbacante e atmosfera inigualável, é um pecado não ser jogado.
Cavalgar léguas até descobrir onde o Colossi seguinte se esconde, se
orientando apenas pelo brilho de sua espada, é uma experiência até hoje
inigualável. Batalhar contra os gigantes então, é quase indescritível.
Palavras nunca farão justiça ao que se passa na tela enquanto você
descobre como escalar essas descomunais forças da natureza. Se você
nunca jogou Shadow of the Colossus, dê um jeito. Você terá uma experiência sublime.
O PS2 conta com mais de 1000 jogos em sua vasta biblioteca. Mas quais são os melhores jogos de PS2, aqueles games imperdíveis que qualquer gamer que se preze deve jogar? Escolhemos os 35 melhores jogos de Playstation 2, veja a lista e se não jogou algum, corra atrás!
Mesmo depois de todos esses anos, Final Fantasy X ainda é melhor do que a maioria dos RPGs atuais. Podemos afirmar sem medo que a combinação dos gráficos sensacionais, com uma história excelente e o combate baseado em turnos perfeito coloca FFX entre os melhores jogos da história dos videogames. Um dos títulos mais vendidos de PS2, FFX aumentou o nível para os games que vieram depois dele.
Midway teve um ótimo2004, lançando três sucessos arrebatadores: The Suffering, NBA Ballers e o surpreendente Psi-Ops. A jogabilidade focava em poderes psíquicos, paticularmente telecinésia. Sugando o máximo da física rag-doll do aplicativo Havok, suspender e arremessar corpos e objetos era tão divertido que as armas de fogo quase não eram utilizadas, mesmo se tratando de um jogo de tiro em terceira pessoa. O jogo é uma verdadeira pérola e muito original em seu tempo. Psi-Ops inspirou uma legião de games de tiro baseados em física realista.
Dragon Quest VIII: Journey of the Cursed King
Teve muita gente que comprou Dragon Quest VIII por causa da demo inclusa de Final Fantasy XII.
Mas depois de jogarem a demo curtinha, resolveram arriscar en Dragon
Quest e descobriram um RPG sensacional que sugou mais de 80 horas de
suas vidas. Dragon Quest VIII foi o primeiro episódio da franquia
totalmente em 3D e contava com belos gráficos em cel-shade. Os
personagens, como sempre, foram desenhados por Akira Toriyama (famoso
no Brasil por Dragon Ball) e o mundo rivalizava em tamanho com o de Grand Theft Auto: San Andreas. Muitas side quests, batalhas em arenas e uma história épica ocupavam os jogadores por horas a fio.
The Thing
Não desdenhe desse survival-horror assustador antes de dar uma jogadinha. The Thing é um dos melhores jogos de terror do PS2.
O game começa logo após os eventos do clássico filme de John Carpenter,
com o jogador liderando um esquadrão para investigar a base abandonada
na Antártida. Claro que o alienígena transmorfo e assassino vai dar as
caras junto de sua horda de infelizes que te assombram o jogo inteiro.
Os grágicos dão um clima assustador e o combate ajuda a aumentar a
tensão, já que você deve queimar as criaturas para realmente se livrar
delas. Mas o aspecto mais original do jogo é que você não podia confiar
em ninguém do seu esquadrão, já que qualquer um poderia estar infectado e
se tornar um traidor. Obrigatório para os fãs de survival-horrors.
Fight Night Round 3
O terceiro jogo da franquia Fight Night, da Electronic Arts,
introduziu um jeito novo de experimentar a emoção de uma luta de boxe. O
jogador passou a controlar o lutador e toda movimentação da luta com os
dois direcionais analógicos. Enquando o direcional esquerdo movimenta o
lutador, o direito desfere poderosos socos no adversário, dependendo da
habilidade do jogador. Além de introduzir controles inovadores, os
gráficos ajudaram e muito na imersão, fazendo o jogador acreditar que
realmente era parte do que estava acontecendo na tela. Um jogo de luta
profundo e altamente sofisticado, à frente do seu tempo.
SSX 3
SSX nos apresentou o emocionante mundo do extreme arcade snowboarding, SSX Tricky elevou o esquema com novos truques e percursos insanos, mas SSX 3
foi o primeiro jogo da franquia que realmente fez o jogador ficar
totalmente imerso na experiência de jogo. Uma montanha gigantesca se
dividia em várias seções cheias de adrenalina e detalhes de babar. Sem
dúvida alguma o melhor jogo da série até hoje. Descer a montanha com o
barulho do vento à toda velocidade ainda é uma das melhores experiências
em videogames.
Escape from Monkey Island
Os jogadores que cresceram adorando as aventuras point-and-click da Lucas Arts não foram esqecidos na geração PS2.
O quarto jogo da franquia Monkey Island, Escape From Monkey Island, foi
o primeiro a levar o herói atrapalhado Guybrush Threepwood para o 3D.
PAra variar, os puzzles continuavam originais e divertidos como sempre,
assim como a história continuava fantástica. Escape from Monkey Island foi um triunfo para os jogos de aventura do PS2 e uma viagem nostálgica aos jogos point-and-click.
Marvel vs. Capcom 2
O calcanhar de Aquiles do PS1 sem dúvida eram os jogos 2D. Qualquer
fã de jogos com os bons e velhos sprites sofria um pouco se o console
precisasse de muita memória para rodar os gráficos, particularmente com Marvel Vs Capcom. Loadings demorados, habilidade de trocar de personagens durante a luta removida e por aí vai. Por sorte, Marvel Vs Capcom 2 do PS2 é um port perfeito. Tudo o que a versão arcade tem, o jogo de luta do PS2 também tem. Até hoje Marvel Vs Capcom 2 é um atestado de como fazer uma conversão excelente de um jogo e um ótimo jogo de luta.
Black
Jogar Black era como interagir com um filme de ação
incessante, com generosas doses de adrenalina. Os ambientes eram
destrutívies, as armas se comportavam de maneira realista e o ritmo do
jogo era alucinante. Ao jogar Black o jogador se sente automaticamente
um cara durão, talhado nos campos de batalha. A física também é outro
ponto fortíssimo do game, colocando a competição no chinelo. Pedaços de
parede voavam pela tela e explosões incríveis aconteciam a todo momento.
O jogo de tiro com um dos melhores gráficos do PS2 e até hoje um
dos melhores jogos de ação de todos os tempos. Se nunca jogou Black,
jogue e veja de onde vários shooters atuais tiraram sua inspiração.
Lego Star Wars: The Video Game / Lego Star Wars II: The Original Trilogy
Quando o primeiro jogo da franquia LEgo foi anunciado, todos torceram o nariz. Outros ficaram enfurecidos, pois tratava-se de Lego Star Wars,
e mexer com Star Wars é mexer com a morte para os fãs. Como seria
possível um jogo de Lego sobre o universo de Guerra nas Estrelas ser
bom? Impossível! Mas depois que o jogo saiu, lentamente ele foi
derrubando o preconceito de muitos com o casamento de uma das sagas mais
famosas da história com os bonecos e cenários cheios de personalidade
feitos de Lego. O mais incrível é que os jogos conseguiram contar toda a
saga de George Lucas sem uma linha de diálogo! Apenas cenas e
expressões hilárias dos personagens foram o suficiente para contar a
mesma história com um frescor inegável. E o jogo era realmente bom, com
vários itens coletáveis, plataformas e destruição intensa dos cenários.
Jogar em dupla aumenta ainda mais a diversão. Depois desse, muitos
outros Legos vieram, mas nenhum bate a originalidade de Lego Star Wars.
Onimusha: Warlords
Onimusha para muitos era um Resident Evil passado no Japão
feudal. Mas quando o jogo começava a rolar a imersão dos cenários e da
história distanciaram e muito Onimusha de qualquer outro game. Na
história, o samurai Samanosuke devia proteger uma jovem princesa das
forças do mal. Soa clichê, mas a ambientação e inimigos bestiais vindos
direto do inferno garantiram originalidade suficiente para transformar Onimusha
em sucesso absoluto, rendendo continuações. A jogabilidade, com sua
espada se banhando em sangue constantemente, foi fator decisivo para
colocar Onimusha entre os melhores jogos de PS2.
Silent Hill 2
Pyramid Head. Apenas essas duas palavras já serima suficientes para colocar Silent Hill 2
nessa lista. Mas o resto do jogo também é tão sensacional quanto esse
inimigo nascido de uma mente distorcida. Agora é a vez do viúvo James
Sunderland adentrar o terror de Silent Hill depois de receber uma
estranha carta de sua falecida esposa. Enquanto foge de monstros
aterrorizantes, James tenta desvendar os mistérios que cercam seu
passado. Silent Hill 2 não é apenas um dos melhores jogos de PS2,
é o melhor jogo da sérire Silent Hill, que não consegue mais acertar o
tom na nova geração como acertou com o segundo episódio da franquia. Um
jogo de terror realmente assustador e pertubador.
Devil May Cry
Antes de Devil May Cry, os jogos de ação estavam lotado de jogos de
tiro lentos e sem inspiração. A Capcom mudou o panorama com um jogo de
ação totalmente sem noção, com um herói (ou anti-herói) filho de um
demônio que aliava poderes do inferno com armas e espadas. Com combos
animalescos e ação intensa Devil May Cry sacudiu o PS2 e inaugurou uma
franquia de absoluto sucesso. A primeira vez que você arremessa uma
inimigo para o ar com um golpe de espada e saca suas pistolas para
enchê-lo de tiros antes de cair é impagável e um dos maiores momentos da
história dos games.
Bully
Jimmy Hopkins era um protagonista incomum para um jogo da Rockstar.
Mais habituada a retratar criminosos barra-pesada na série GTA, o
garoto de Bully era uma mudança radical. Mas como sempre, a Rockstar
conseguiu surpreender a todos com um jogo muito original usando as
mesmas ferramentas do clássico Grand Theft Auto: San Andreas. A engine
era a mesma, o que possibilitou criar uma escola bem realista, partes da
pequena cidade que a cercava e missões geniais. O capeta Jimmy Hopkins
tinha que assistir às aulas para aprender novos truques que seriam
usados em travessuras muito divertidas. A história, muito bem contada e
conduzida, era a cereja do bolo de Bully. Não deixe de jogar.
Burnout 3: Takedown
Burnout é uma das franquias nascidas no PS2 que fazem sucesso até hoje na nova geração. Mas o ponto alto dessa série inovadora com corridas cheias de adrenalina foi Burnout 3: Takedown.
Para começo de conversa, ver o jogo em movimento no PS2 era de cair o
queixo. Não dava pra acreditar que o PS2 processava aquele caos todo, em
altíssima velocidade e cheio de detalhes, com gráficos excelentes e
ação insana. O modo Championship era mais profundo e uma pequena adição
na jogabilidade fez toda a diferença, o "Aftertouch", que permitia
controlar o carro depois de se espatifar para tentar tirar alguém da
corrida com você. Ou seja, até depois de bater a diversão continuava. Um
jogo de corrida para ser aplaudido de pé.
Devil May Cry 3: Dante's Awakening
Devil May Cry 3 não foi para jogadores casuais. O primeiro DMC
foi excelente, inovador, harcore. O segundo, uma decepção completa. Mas
o terceiro, ah, o terceiro. Sem dúvidas o melhor da série, mas
realmente voltado para os jogadores dedicados, que não se importam em
morrer dezenas de vezes e adoram um desafio cascudo. Armas, espadas e
poderes demoníacos fazem de Dante um protagonista à altura da ação
intensa do jogo. Um dos melhores jogos de ação de todos os tempos, do
PS2 e um dos mais difíceis também. Mas altamente recompensador. Depois
que você começa, não consegue parar de fatiar demônios. Nem depois de
morrer pela centésima vez.
Tekken 5
Tekken estreou no PS1 e foi um sucesso. Mas por algum motivo, o jogo
de luta da Namco tinha dificuldades de emplacar no PS2. Tekken Tag
Tournament parecia mais um Tekken 3.5 e Tekken 4 foi uma aberração.
Felizmente a redenção chegou com Tekken 5, que trouxe a série de volta
para suas raízes e aperfeiçoou a jogabilidade ao ponto da quase
perfeição. Com gráficos excelentes que acompanham o ritmo da
jogabilidade, Tekken 5 impressionou até rodando no PS3 quando este foi
lançado. Simplesmente um dos melhores jogos de luta 3D de todos os
tempos.
Jak and Daxter: The Precursor Legacy
Ok, você pode dizer que Jak II é melhor (com certeza é mais
divertido), mas as bases para o sucesso da série Jak and Daxter estão no
primeiro e excelente jogo da franquia. Jak and Daxter: The Precursor Legacy. A Naughty Dog já havia atacado com Crash Bandicoot mas surpreendeu a todos com o mundo aberto em 3D de Jak and Daxter.
Os gráficos eram excepcionais e a jogabilidade perfeita. Juntamente com
Ratchet & Clank, Jak and Daxter é uma das melhores séries
originadas no PS2.
Ratchet & Clank: Up Your Arsenal
Escolher entre três excelentes jogos da série Ratchet and Clank é uma tarefa ingrata. Os três games que saíram para PS2 merecem estar na lista, mas vamos ficar com o terceiro jogo, Ratchet and Clank: Up Your Arsenal.
O jogo tem um equilíbrio perfeito entre ação, plataformas e humor. O
humor aliás já começa no título, uma pegadinha com a expressão "up your
a*%", que em português é algo como "vá tomar no c%". Os gráficos do jogo
também eram belíssimos, mostrando que o PS2 ainda tinha muita lenha pra
queimar. Um dos mais divertidos jogos de qualquer época ou console.
Fatal Frame
Terror na veia! Essa é a melhor definição para o clássico Fatal Frame.
Jogar de madrugada, sozinho e com todas as luzes apagadas era para
jogadores corajosos. Assombrações realmente assustadoras, um sistema de
jogo que aumentava a tensãoa a cada passo e ambientação macabra fizeram
de Fatal Frame o melhor jogo de terror do PS2 e um dos melhores
até hoje. As sequências são igualmente boas, mas a originalidade do
primeiro susto ainda é a melhor. Pegue sua Cmaera Obscura e vá capturar
alguns fantasmas.
Kingdom Hearts II
A mestre dos RPGs Square Enix se juntando com a fábrica de desenhos e
fantasia Disney? Que tipo de união bizarra seria essa? Mas foi dessa
parceria que nasceu um dos RPGs de ação mais originais e divertidos da
história dos games. Kingdom Hearts foi um sucesso estrondoso e a
sequência se tornou inevitável. Por sorte, Kingdom Hearts II melhora em
tudo a já excelente primeira experiência, integrando ainda mais os
personagens da Square Enix e da Disney, melhorando o sistema de
batalha e se livrando de níveis sem insparação (como os da Pequena
Sereia). Kingdom Hearts é uma série conhecida por ter algo que agrade a
todos os jogadores, e Kingdom Hearts II tem a mágica necessária para
que até os mais sisudo dos gamers abra aquele sorrisão.
Final Fantasy XII
Final Fantasy XII foi revolucionário por vários motivos: foi o
nascimento da Ivalice Alliance, uma tentativa da Square Enix de dar
continuidade ao universo sempre desconexo de Final fantasy. Significou o
fim de batalhas aleatórias, com o jogador podendo ver os inimigos antes
de escolher lutar ou não. Por fim, uma história épica com mais de 100
horas de jogo. Foi o último Final Fantasy para PS2 e com ele a série se
despediu em grande estilo.
Guitar Hero II
Guitar Hero II não mudou em nada a jogabilidade com relação ao
primeiro jogo. Apenas adicionou o que os fãs mais queriam, que eram
músicas! Com mais de 40 novas faixas, muitas delas gravações originais e
a jogabilidade um tantinho refinada, Guitar Hero 2 é o jogo mais
acessível da série. Além disso nos faz lembrar de um tempo onde você
não precisava se preocupar com uma sala ou quarto gigantes para caber
uma banda inteira, isso sem contar se tal instrumento era compatível com
tal jogo. A lista de músicas era um pouco melhor que a de Guitar Hero, mas na dúvida jogue os dois.
Pro Evolution Soccer
Não colocamos qual versão de PES é a melhor pois todo ano o
PS2 ainda recebe a sua, afinal a Konami não é idiota de perder sua
enorme base de jogadores. Foi no PS2 que Winning Eleven se firmou como o melhor jogo de futebol de todos os tempos, trocando de nome no ocidente e passando a se chamar Pro Evolution Soccer.
Muitos compram o console até hoje só por causa desse jogo (e de GTA
também). A cada nova versão, fãs fazem patches com times brasileiros,
narração em português e outros mimos que mantêm PES no topo da
preferência dos boleiros virtuais.
Ico
Um protagonista silencioso e uma princesa assustada que falava uma
língua desconhecida precisam escapar de um castelo intransponível, sendo
perseguidos por sombras fantasmagóricas. Paisagens desoladas, clima
bucólico, ritmo lento e jogabilidade repleta de puzzles inteligentes
fizeram de Ico um clássico instantâneo. Uma história contada
apenas com clima e empatia dos dois cativantes personagens. Uma fábula
que deveria ser jogada por todos que gostam de games e mais, por todos
que gostam de arte.
Prince of Persia: The Sands of Time
Ressucitar a reverenciada série Price of Persia para o PS2
parecia um negócio arriscado para a Ubisoft. Mas ao invés de apenas
pegar o clássico de outrora e dar um tapa para faturar uma grana rápida,
a Ubisoft pegou o conceito e criou uma fantástica e original aventura
em 3D. Com uma jogabilidade incrível, onde o príncipe faz acrobacias
para escalar e transpor obstáculos, combates divertidos e uma habilidade
inovadora de voltar no tempo, dá para jogar Prince of Persia: The Sands of Time
para sempre. A franquia continua seu caminho na nova geração, mas a
Ubisoft ainda não conseguiu acertar a mão para criar outra experiência
como essa.
Gran Turismo 4
Foi o Gran Turismo definitivo para PS2. A série que começou no PS1, atingiu o máximo que poderia no PS2 com Gran Turimo 4. Na verdade, GT 4 foi tão além que GT 5
está até hoje em produção para o PS3 (e estamos falando de 2010!). Com
gráficos e física realistas, os jogos de carro ganharam seu
representante definitivo, uma verdadeira experiência interativa atrás de
um volante. GT 4 também introduziu o modo online, que permitia a
corredores se desafiarem pelo mundo todo.
Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty / Substance
Metal Gear Solid para PS1 foi "o jogo". A sequência para PS2 estava deixando os fãs malucos. A espera foi grande, mas quando Metal Gear Solid 2
foi lançado, a espera foi recompensada em grande estilo. Com controles
refinados, gráficos soberbos e personagens memoráveis, até a
controvérsia chamada Raiden foi enterrada em detrimento da experiência
cinematográfica do jogo. A edição relançada "Substance" adicionava
missões paralelas e outros extras divertidos.
Metal Gear Solid 3: Snake Eater / Subsistence
Novamente Kojima surpreende a todos. Depois da experiência atual de MGS 2, a série volta no tempo e conta a história da origem de Big Boss (que é idêntico ao Solid Snake atual) com Metal Gear Solid 3: Snake Eater.
Com um novo e empolgante sistema de camuflagem e sobrevivência na
selva, a jogabilidade ganhava ares novos sem perder o toque magistral de
sempre. Os chefes são um show à parte e garantem momentos memoráveis e
batalhas épicas. A luta contra o sniper no meio da floresta não sai de
nossas cabeças até hoje. O relançamento Subsistence trouxe algumas novidades, mais notadamente uma nova e sensacional câmera. Se ainda não jogou, jogue esse.
God of War II
Como melhorar um jogo perfeito? Essa era a pergunta que os fãs do primeiro God of War e os críticos faziam enquanto God of War II estava em produção. A resposta veio em forma de um estouro: GOW 2
era simplesmente maior! Mesmas mecânicas, gráficos quase idênticos, mas
com uma história que continuava épicas, mais inimigos e maior duração.
Era só o que todos queriam, poder controlar Kratos mais uma vez e
despejar toda a sua fúria com o melhor (e mais imitado) sistema de
combate feito até hoje. Combo atrás de combo Kratos abre caminho em sua
sede de vingança contra Zeus, culminando na invasão ao Olimpo ao lado
dos Titãos. O único incoveniente? O jogo terminava aí, com uma mensagem
dizendo que a continuação seria no PS3. Sacanagem.
Okami
Okami poderia ter sido um sucesso estrondoso, mas não vendeu
tanto quanto deveria. Virou clássico e não é pra menos. Com uma história
enraizada no folclore japonês, o jogador controlava a deusa do sol
Amaterasu em forma de um lobo branco. A missão era restaurar cor, vida e
prosperidade ao mundo desolado pelas forças do mal. Os visuais pareciam
aquarelas e a jogabilidade inovadora contava com poderes provenientes
de um pincel celestial. Com ele, o jogador pintava símbolos na tela para
utilizar os poderes divinos da deusa do sol. Um game ousado, inovador e
lindo de se ver. Mais um que reforça a tese de que games também podem
ser arte.
Grand Theft Auto: San Andreas
Depois de GTA 3, todo mundo aprendeu a parar e prestar extrema atenção quando um jogo da série Grand Theft Auto é lançado. Com GTA: San Andreas
não foi diferente, com série voltando aos dias atuais depois de ter
visitado a Vice City da década de 80. Protagonista mais diferente
impossível. Sai o gângster de terno mulherengo e entra Carl Johnson, um
homem com a missão de salvar sua terra natal. Novidades não parava m de
pipocar a todo instante no jogo, desde bicicletas até jatinhos, passando
pela possibilidade de customizar o personagem. Aliás, esse era um dos
pontos altos do jogo. Se você comesse muito e só andasse de carro, Carl
ficaria gordo e perderia respeito de sua gangue. A solução era correr e
entrar para a academia, assim Carl ficava bombadão e todos passavam a
respeitá-lo. Até meses depois de ser lançado ele continuava levantando
polêmicas com seu mini-game chamado "hot coffee". Se quer saber mais,
leia nosso artigo completa de GTA: San Andreas e não deixe de jogar essa
pérola.
Resident Evil 4
Melhor jogo da série Resident Evil, Resident Evil 4 também foi um dos melhores de PS2.
Ele provou que era possível pegar uma boa fórmula e melhorá-la mais
ainda. Com uma mudança de câmeras estáticas para uma visão acima do
ombro, a ação ficou ainda mais intensa. Basta começar o jogo e entrar na
primeira vila para sentir o horror na pele em plena luz do dia! O jogo é
grande, com quase 20 horas, e os chefes inesquecíveis. A batalha no
lago contra uma espécie de crocodilo gigante é de tirar o fôlego, assim
como o gigante que detona árvores e casas como se fosse de papel. E você
encara o bicho no mano-a-mano. Sensacional do começo ao fim, RE 4 não
perde o ritmo em nenhum momento sendo obrigatório para qualquer dono de
PS2.
God of War
Essa reta final é difícil. Afinal, acima temos Resident Evil 4, abaixo Shadow of the Colossus. Qualquer um deles poderia ser o melhor jogo de PS2, inclusive God of War.
Uma narrativa épica, um personagem que virou ícone pop, ação intensa,
jogabilidade incrível. Afinal, um jogo de ação perfeito. Não foi muito
badalado durante sua produção, afinal é de um estúdio pequeno da Sony
que estamos falamos, a Sony Santa Monica. Mas o que o criador David Jaffe
fez junto com sua equipe foi algo grandioso que entrou para a história
dos games. Com valores de produção altíssimos, God of War mostrou todo o
poder do PS2 com batalhas épicas, muito sangue e combos insanos. O
guerreiro espartano Kratos ficou famoso e sua história de
vingança e desgraça continua sendo contada no PS3 e no PSP. Se ainda não
jogou (e que Kratos não nos ouça) pode colocar pra rodar no seu PS3 a
versão em HD e ver do que estamos falando.
Shadow of the Colossus
Simplesmente o melhor jogo de PS2. Quer saber mais? O casamento
definitivo entre videogames e arte. Mais ainda? Jogue! O conceito por
trás de Shadow of the Colossus é simples. Nas reuniões antes da
produção do jogo, muitos devem ter dito "como não pensei nisso antes".
Um mundo vasto onde você só batalha contra chefes, sem inimigos ou
objetivos chatos para atrapalharem seu caminho. Genial, ainda mais
quando você vê o primeiro Colossi em movimento. Além de ter que pegar
seu quixo do chão, você entende que a simplicidade do conceito não tirou
a grandiosidade do jogo - na verdade, só realçou. Sucessor espiritual
de Ico, pois se passa no mesmo universo, com direção de arte
embasbacante e atmosfera inigualável, é um pecado não ser jogado.
Cavalgar léguas até descobrir onde o Colossi seguinte se esconde, se
orientando apenas pelo brilho de sua espada, é uma experiência até hoje
inigualável. Batalhar contra os gigantes então, é quase indescritível.
Palavras nunca farão justiça ao que se passa na tela enquanto você
descobre como escalar essas descomunais forças da natureza. Se você
nunca jogou Shadow of the Colossus, dê um jeito. Você terá uma experiência sublime.
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